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A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira.

26 de outubro de 2015

Quando lemos “violência contra a mulher” imediatamente remetemos a violência doméstica, não é?  Porém, esta violência excede a questão doméstica.

A luta feminina  se arrasta pela história mundial até os dias atuais, a exemplo: um movimento grevista  por melhores condições de trabalho, equiparação salarial e tratamento digno no local de trabalho culminou num ato extremo de violência contra a mulher, na cidade de Nova York no século passado, onde aproximadamente cento e trinta tecelãs foram trancadas e carbonizadas no galpão da fábrica que elas trabalhavam.

No Brasil, a privação de alguns direitos civis ás mulheres como por exemplo,   o direito de votar,  só foi concedido as mulheres em 1932, uma violência contra sua inteligência e cidadania.  A ocupação de cargos e funções trabalhistas, bem como valores salariais ainda é uma violência contra a mulher, uma vez que há desproporcionalidade das ofertas de mercado para a mulher, fomentando a  preferência  dos melhores cargos e salários para os homens.  Na saúde também potencializa-se  a violência contra a mulher, a exemplo, a reconstrução da mama devido as mutilações que o incurável câncer provoca, não é devidamente autorizada pela saúde pública e ou privada(planos de saúde). A violência da solidão,  a  invisibilidade humana, o abandono da mulher quando idosa por parte dos próprios filhos, os quais ela pariu. O estupro, outra forma de violência desde o ato praticado por um desconhecido até o praticado pelo próprio parceiro.

E claro, a violência doméstica com crescimento desenfreado e que muitas vezes resulta em sua morte. E ainda neste escopo as duas  piores  violências:  o medo da própria mulher de denunciar, expondo-a à novas agressões e a retirada da queixa, esta, é a pior de todas onde ela por compaixão ou medo se trai e assina muitas vezes sua própria sentença de morte.

Todos estes fatores persistem ao longo da história e atualizam-se há época atual,  trazendo novos cárceres femininos, maquiados com novos vestidos.

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