Aedes Aegypti, cada um deve fazer a sua parte

30 de novembro de 2015

A grande preocupação do momento na área da saúde não pode ficar restrita ao aumento de casos de microcefalia surgidos nos últimos três meses, sobretudo, nos estados do Nordeste. A grande preocupação principalmente das autoridades de saúde é quanto ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor de doenças como Dengue, Zika, Chikungunya, Guillain-Barré e até mesmo a Febre Amarela. Estas doenças, como a Dengue e a Febre Amarela, levam a morte e as outras deixam seqüelas para o resto da vida.

As autoridades de saúde têm feito a sua parte, como por exemplo, pesquisar o que tem levado ao aumento de casos de microcefalia nos últimos meses causados, segundo o Ministério da Saúde, pelo Zika Vírus. Existem ainda algumas indagações que precisam ser respondidas e que, certamente, serão. No entanto, é preciso também a sociedade dar a sua parcela de contribuição no combate ao Aedes Aegypti, que eu diria é o nosso maior inimigo hoje na área da saúde, até porque na década de 1950 já havia sido erradicado no Brasil, voltando a ser uma ameaça à saúde dos brasileiros a partir de 1986.

Mosquito-aedes-aegypti

 

Quando falo que a sociedade tem que dar a sua parcela de contribuição estou falando da saúde preventiva. E neste caso, saúde preventiva é evitar acúmulo de água em recipientes que possam ser transformados em criadouros do vetor. Pneus jogados fora, baldes quebrados jogados em terrenos baldios, piscinas em casas abandonadas, tudo isso contribuem para o aparecimento do Aedes Aegypiti. Podemos ainda contribuir quem não está fazendo a sua parte. Tipo: denunciando um vizinho, por exemplo, que não segue as regras para se evitar as doenças já citadas.

Os poderes públicos,por sua vez, podem e devem cumprir também com a sua parte, como as prefeituras limpando terrenos baldios que possam servir de depósitos de lixo e até mesmo evitando empoçamento de águas após as chuvas em ruas e avenidas. São medidas simples que podem evitar doenças que levam à morte de deixam seqüelas.

Daí ser importante neste momento se criar uma consciências de que o mosquito Aedes Aegypti tem que ser tratado como um bandido que mata e que deixa seqüelas como a microcefalia. Estejamos atentos, pois que um vetor em potencial que transmite doenças que se imaginava erradicada do país voltou com força total e me parece em processo de metamorfose, ou seja, com mais resistência e causando mais doenças.

A conferir!

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