Candidatos ao governo expõem suas ideias para o desenvolvimento econômico do RN

4 de agosto de 2014

Confira notícia publicada no portal Nominuto.com:

Planejar e executar uma política de desenvolvimento econômico nos setores industrial, comercial e de serviços, além de identificar, atrair e apoiar investimentos voltados à expansão das atividades produtivas no Rio Grande do Norte. Essas devem ser algumas das principais preocupações do próximo Governador do Estado.

Neste domingo (3), o Nominuto traz as principais proposições dos cinco candidatos ao Executivo estadual para o setor estruturador e fomentador da economia estadual.

araken_mAraken Farias(PSL)
Nosso objetivo é criar um ambiente propício ao crescimento, neutralizando a hostilidade existente no mercado e implantando a cultura da industrialização sustentável com responsabilidade social visando atender à demanda interna do RN, com projetos macro e microeconômicos.

Vamos mapear nossas aptidões já existentes nos mais variados segmentos e capacitá-las, dando condições de crescimento e apoiando os negócios das indústrias locais. Uma segunda etapa natural é a exportação: buscar exportar, diminuir as importações no RN.   

O desenvolvimento de empresas locais aumenta o nível de emprego, renda, arrecada mais impostos e diminui a perda de divisas, gerando superávit na balança comercial e aumento da confiança de investidores para novos negócios no RN.

A Fiern lançou um plano de industrialização, o Mais RN, que servirá de “norte” à nossa política industrial considerada totalmente inconsistente na atualidade por empresários locais. Vamos criar um ambiente altamente propício aos empresários, sejam de qualquer tamanho, com ações efetivas, sem delongas, com inteligência, que visem o imediato rumo correto.

É preciso criar um ambiente político e econômico propício ao desenvolvimento industrial. A indústria será prioridade absoluta no nosso governo com a participação direta de todos os envolvidos, sejam de origem pública ou privada, nesse processo. E em nosso governo garantiremos algo básico, mas que há anos não ocorre no RN, que é a segurança jurídica dos contratos.

henrique_m1Henrique Alves (PMDB)
O caminho de desenvolvimento econômico do Rio Grande do Norte deve se basear em três vertentes:

1-  Um plano de ajuste fiscal que dê mais qualidade aos gastos do governo. Essa medida, fundamental em qualquer gestão pública, torna-se vital num estado em que o setor público responde por mais de um terço de sua economia. Com essa realidade, o mau desempenho financeiro do governo puxa para baixo todas as demais cadeias produtivas do estado.

2-  Fortalecimento das cadeias produtivas responsáveis pela geração de emprego e renda no estado. Um exemplo: o turismo, setor de atividade privada que oferta o maior número de postos de trabalho no RN tem sofrido com o descaso do governo. Ganhamos um novo e moderno aeroporto, mas esse importante equipamento não trará maiores impactos na atração turística se não for acompanhado de um plano estratégico.

3-  Implantação de melhorias na infraestrutura e na qualificação da mão de obra, além da fixação de um sistema de regulação de incentivos que dê segurança jurídica, como forma de fortalecer a competitividade sistêmica do estado. Isso vai fazer com que o RN tenha melhores condições de atrair investimentos em projetos estruturantes que permitam fortalecer de maneira sustentável o perfil de sua economia.

Em todos os casos, meu governo terá como prioridade a busca de parcerias, tanto com o governo federal quanto com a iniciativa privada, por meio de PPPs. pois essa é uma alternativa que tem dado resultados positivos em vários projetos de desenvolvimento executados por todo o país.

roberio_m1Robério Paulino (PSOL)
O Brasil precisa romper com a lógica secular de dependência em relação aos países desenvolvidos. No entanto, caminhamos em sentido contrário, em um processo de perda de indústrias e acentuação do atraso tecnológico, nos integrando ao mercado mundial como consumidores de tecnologia de ponta e cada vez mais apenas exportadores de commodities. 

O desenvolvimento econômico deve ser peça fundamental para superar o atraso e sair do caos administrativo, em que os serviços públicos foram propositalmente colocados em colapso. O PSOL propõe aplicar um plano de profundas transformações sociais e econômicas para o Estado, acelerando a industrialização e o desenvolvimento tecnológico; viver do turismo e de serviços não basta. 

Nossa proposta é inverter a lógica atual de apenas atrair empresas de fora, passando a construir empresas no próprio estado, baseadas nas potencialidades regionais. Hoje, por exemplo, as peças das usinas eólicas são importadas em sua totalidade de outros estados. Queremos começar a produzi-las aqui. Propomos também plantar milhões de novas árvores frutíferas e nativas. 

Acreditamos ser possível e necessário um plano de desenvolvimento econômico com controle democrático da população e dos trabalhadores, onde o lucro não esteja acima da vida.

robinson_m1Robinson Faria (PSD)
Após viver ciclos econômicos sucessivamente monopolistas, um novo governo no Rio Grande do Norte  precisa ser capaz de inaugurar uma nova era composta de diversos ciclos de desenvolvimento da economia local, acelerando seu ritmo de crescimento sem prejuízo da sustentabilidade e da qualidade de vida do cidadão, aumentando a participação da economia potiguar na economia brasileira, mantendo e aprofundando a trajetória de redução das desigualdades, qualificando e diversificando o quadro produtivo local, adensando cadeias produtivas existentes e atraindo novas cadeias, diz Robinson Faria.

“O compromisso do nosso governo é o de reduzir o “Custo RN” a patamares que garantam padrões de competitividade regional, nacional e internacional, bem como a resolução dos estrangulamentos na infraestrutura, burocracia e logística”, observa.

Para Robinson, o ritmo de crescimento econômico do estado do RN há muito não acompanha a taxa anual média de crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) da região Nordeste ou Brasil. “Este fato decorre fundamentalmente da falta de políticas e ações claras e consistentes para incentivar o desenvolvimento econômico sustentável do Estado e apoiar o investimento, tanto local e aquele advindo de fora”, ressalta Robinson.

Dentro dessa visão Robinson cita a necessidade de privilegiar as micro, pequenas e médias empresas, bem como a articulação destas com grandes empresas âncoras, tendo como foco de atuação os Arranjos Produtivos Locais. “É importante também implantar as ZPEs (Macaíba e do Sertão), que anos depois da autorização de funcionamento ainda não tiveram sua implementação viabilizada pelos governos, aprimorando seu projeto, sua composição e atratividade”, afirma

simone_mSimone Dutra (PSTU) 
O RN tem que passar por um grande plano de obras públicas, voltado ao atendimento das necessidades da população. É preciso investir na construção de hospitais, maternidades, escolas, creches, delegacias, para ter serviços públicos de qualidade para todos. O déficit habitacional tem que ser enfrentado com a construção de 111 mil moradias populares, junto com um plano de saneamento básico.
 
O RN tem dinheiro para esses investimentos. O Estado bate recordes de arrecadação de impostos todos os anos. Porém, R$ 400 milhões vão para os bancos, como pagamento da dívida pública. Outros R$ 360 milhões são dados como benefício fiscal a grandes empresários. E R$ 800 milhões vão para empresas “amigas” que terceirizam o serviço público. Além disso, os empresários devem ao Estado R$ 6,4 bilhões, e nós vamos cobrar. 
 
Temos muitas riquezas, mas os governantes preferem enriquecer ainda mais os grandes empresários ao invés de investir nas necessidades do povo potiguar. As elites, que governam o RN há mais de 50 anos, tem que sair do poder. Só assim poderemos desenvolver nossas riquezas e atender a população trabalhadora.

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