Janot fez o que todo brasileiro de bem gostaria que fosse feito
16 de dezembro de 2015
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou nesta quarta-feira ao Supremo Tribunal Federal um pedido de afastamento cautelar de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) do cargo de deputado federal e de presidente da
Câmara. Para a PGR, a saída é necessária para preservar as investigações contra o parlamentar.
Janot fez o que todo brasileiro de bem gostaria que fosse feito. Cunha não tem mais condições de permanecer como presidente da Câmara. Sua postura anti-ética está contaminando mais ainda o Parlamento já tão maculado. Ódio com mistura de vingança e revanchismo contra o governo deixa transparecer em todas as ações de Eduardo Cunha e um Parlamento não pode ser dirigido por um parlamentar que transparece vingança até no olhar.
Bom que se diga que a Procuradoria destacou ao STF que os documentos apreendidos na última terça-feira nas buscas realizadas pela Operação Lava Jato nas casas e nos escritórios do parlamentar peemedebista reforçaram as provas que já haviam sido reunidas pelos procuradores da República.
Portanto cabe agora ao Supremo decidir pelo afastamento de Eduardo Cunha da presidência da Câmara e até do cargo de deputado. Cunha sairá ganhando se depois disso tudo não sair algemado da Câmara, o que não seria nenhuma surpresa. Aliás, no Brasil de hoje parlamentar também é preso, haja vista o senador Delcídio do Amaral. Como também empresários são presos, vide os donos das maiores empreiteiras do Brasil, coisa que em governos passados não ocorria.
Pois é caro leitor, Cunha pode perder a presidência da Câmara, perder o mandato e até ser preso. Aí, quem sabe, as varandas gourmets baterão panelas? Difícil, pois que Eduardo Cunha para a elite brasileira é “probo”. Mas, como sempre costumo dizer:
Aconferir!
Charge: Mário Alberto, no LanceNet!
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