Notícia publicada na editoria de Política do portal Nominuto.com:
O dia começa tenso para o candidato Carlos Eduardo Alves (PDT). Às 8h desta quinta-feira (18), o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte deverá julgar o agravo interposto pela Câmara Municipal de Natal contra decisão liminar que suspendeu os efeitos do decreto legislativo que dasaprovou as contas do ex-prefeito relativas aos período administrativo de 2008.
O agravo deveria ter sido julgado na última quinta-feira, mas o relator do caso, desembargador Amaury Sobrinho, alegou suspeição. O desembargador Vivaldo Pinheiro é o novo relator.
O julgamento do agravo não interfere no registro da candidatura de Carlos Eduardo, já transitada em julgado, mas pode enquadrá-lo na Lei da Ficha Limpa, impedindo-o de tomar posse em caso de eleição no dia 28 deste mês.
A Câmara Municipal de Natal desaprovou as contas de Carlos Eduardo Alves em sessão tumultuada no final de maio deste ano.
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Notícia publicada no DN Online por Sérgio Villar
O Tribunal de Justiça do Rio Grande adiou para o dia 25 deste mês, o julgamento dos agravos da câmara municipal e da prefeitura, referente as contas do ex-prefeito e candidato ao município nas eleições 2012, Carlos Eduardo Alves.
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Deu no blog Fator RRh de Ricardo Rosado:
A decisão a ser tomada logo mais pelo Tribunal de Justiça a respeito da posição da Câmara Municipal de Natal, que rejeitou as contas do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves, pode dividir a atual campanha em dois momentos.
Caso o TJ mantenha a sentença da primeira instância, que concedeu liminar negando a legalidade do que o poder legislativo municipal definiu, a eleição prosseguirá modorrenta até o final.
Sustentando, evidentemente, o favoritismo demonstrado até agora por Carlos Eduardo, que vem desde o primeiro turno.
Se o Judiciário derrubar a liminar e a Câmara Municipal tiver legitimado o seu poder de rejeitar as contas, outros fatores passam a interferir no pleito.
Não é possível afirmar se serão decisivos, extraordinários e que terão o poder de subverter totalmente a eleição de Natal.
Mas surgirão novos ângulos para avaliação e para o debate.
Ter as contas rejeitadas pela Câmara e esta decisão ser homologada por um colegiado no Judiciário deixará carimbado no candidato do PDT a marca do “ficha suja”.
Tema que está muito em voga nos programas de televisão de ambos os contendores atuais.
E em todo país.
Até mesmo o TSE está com uma campanha publicitária abordando o assunto ao longo da eleição, dizendo que Lei da Ficha Limpa é uma conquista da cidadania.
Passando a ser rotulado formalmente de “ficha suja” o candidato Carlos Eduardo terá sido atingido na sua imagem de administrador probo, experiente e competente.
Mote usado desde o início para demonstrar a diferença positiva entre ele e os demais candidatos.
E que deu certo no primeiro turno, já que foi o mais votado.
Quais seriam, no entender do blog, algumas das mudanças que poderão ocorrer a partir da decisão de logo mais, se for favorável ao que aprovou a Câmara Municipal?
1- Carimba o líder das pesquisas de “ficha suja” na administração pública;
2- Embora não seja impedido de continuar candidato, pois uma nova liminar poderá fazer com que ele se mantenha na peleja, criará uma insegurança jurídica na campanha do PDT;
3- Provocará grandes constrangimentos aos novos aliados do PDT, principalmente na militância do PT, que seria mobilizada para defender um nome com o indesejável carimbo de “ficha suja”;
4- Animará a campanha adversária com a possibilidade da decisão do TJ provocar maior engajamento e entusiasmo na reta final;
5- Junto aos eleitores indecisos, nova reflexão a respeito do futuro da cidade e do seu comando, se o eleito poderá não ser diplomado e nem empossado. Aquela sensação de “ganha mas não leva”;
6- Aumento dos votos brancos, nulos e da abstenção, que já foi muito alta no primeiro turno;
7 – Nova direção nos últimos programas de rádio e tv, com Hermano Morais partindo para o ataque final e Carlos Eduardo tendo que se defender e se explicar;
8- Uma variação nos números das pesquisas diante do “fato novo”.
9- Levar a situação do pleito para um campo do indefinido nesta reta final.
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