O professor de logística do Departamento de Administração da Universidade Federal do Rio grande do Norte, Carlos Alberto Freire Medeiros, destacou em entrevista para a Tribuna do Norte que três fatores justificam a escolha de um aeroporto para sediar um hub: localização, clima e economia. Para ele, o RN estaria à frente dos estados que competem pelo hub nos dois primeiros fatores, acrescida, ainda, pela capacidade de expansão do aeroporto Aluízio Alves, o que garante a instalação de operadores de logística e transporte no entorno do terminal.
O início das operações do primeiro cargueiro no estado, o Lufthansa Cargo, no início de junho, foi uma mostra da capacidade do terminal. “A Lufthansa Cargo veio para Natal exportar, mas com uma carga que vai para Recife, pois lá não há capacidade de receber o cargueiro. Recife está completamente descartada, não há aérea de crescimento para os operadores logísticos”, acrescentou.
Já o aspecto econômico poderia pesar, pois há um fluxo exportador e turístico menor que Recife e Fortaleza. Entretanto, ressalta Medeiros, isso pouco influenciaria, pois o mercado consumidor das cargas transportadas não é local. O professor defende que, embora a conexão com o porto de Natal seja importante, ela pode ser feita após a chegada do hub.
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