Detesto contrariar alguns leitores, mas a verdade é que o processo de impeachment da presidenta Dilma, como já disse em Editorial passado – clique aqui para conferir -, está longe, muito longe mesmo de acontecer.
E por que digo isso? Simples: o PMDB não compactua com o impedimento da presidenta. Hoje mesmo o jornalista Gerson Camarotti, em seu blog disse que, “setores da oposição estão desconfiados do gesto de reaproximação do PMDB com o governo Dilma Rousseff. Caciques de legendas oposicionistas acham que foram usados por peemedebistas na tentativa do partido de ganhar mais espaço no governo. E que, agora, ilma ganhou novo fôlego para empurrar uma tentativa de abertura de processo de impeachment”.D
E completa:
– Até mesmo o vice-presidente Michel Temer foi criticado por tucanos e democratas. Isso porque Temer negou interesse em manter ministros, mas para a oposição, o vice-presidente agiu para manter os ministros Eliseu Padilha (Aviação Civil), Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Hélder Barbalho (Pesca). “O PMDB tem que decidir o que quer. Não pode ficar usando a oposição para aumentar cargos no governo”, disse um cacique tucano.
Como se observa, a oposição burra caiu no conto do vigário. Apostou suas fichas que um aliado de primeira hora dos governos petistas, o PMDB, abandonaria o barco para apoiar a oposição num eventual pedido de impeachment da presidenta, sem fundamento, é bom que se diga. Deu com os burros n`água, ao que tudo indica.
O PMDB, todos sabem é um partido fisiologista. Faz às vezes do antigo PFL, hoje DEM. Não deixa as tetas do governo de jeito e maneira nenhuma e pra isso usou a oposição incauta para engordar mais o seu poder de barganha junto ao governo. A osição opburra e alguns incrédulos acreditaram.
O PMDB, como diria o matuto, deu um “xexo” nos tucanos e nos demos.
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