As medidas fiscais anunciadas pelo governo brasileiro na segunda-feira (14) são um “desenvolvimento positivo” e mais equilibradas do que as propostas anteriores, que lidavam basicamente com medidas do lado da receita, segundo o analista da agência de classificação de riscos Moody’s Mauro Leos, diz o portal de notícias G1.
Na semana passada quando a agência Standard & Poor’s , não merecedora de crédito do governo americano, rebaixou o risco Brasil, a oposição festiva comemorou, como que um gol do Brasil numa final de Copa do Mundo.
– O objetivo deste novo pacote fiscal é manter a sustentabilidade fiscal diante da sinalização de que o governo não será capaz de entregar um superávit primário em 2016. É uma tentativa de demonstrar que está no controle e lidando com a situação fiscal de forma pró-ativa, disse Leos, em comunicado.
Na segunda-feira, o governo anunciou um pacote de medidas fiscais no valor de R$ 64,9 bilhões, com o objetivo de garantir um superávit primário em 2016 e resgatar a credibilidade da política fiscal, menos de uma semana após o Brasil ter pedido o selo de bom pagador pela Standard & Poor’s.
Segundo Leos, o plano do governo de adotar medidas estruturais para lidar com a rigidez do orçamento é positivo. “Aliviar a rigidez no lado da despesa é fundamental para estabilizar a dívida, condição necessária para manter o rating Baa3 e a perspectiva estável”, disse.
E agora, o que dirão a oposição festiva do quanto pior melhor e os economistas tupiniquins, que a Moody’s não merece credibilidade por elogiar as medidas fiscais anunciadas pelo governo brasileiro, ou vão assinar embaixo sobre o que diz a agência?
A conferir!
Charge: Aroeira, em O Dia
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