Coluna do Barbosa

Carlos Alberto Barbosa é jornalista, natural de Natal (RN), formado pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) desde 1984. É ainda autor do blogdobarbosa e assina uma coluna no portal Nominuto.com​

Para muitos, “a morte cerebral” virou epidemia

3 de fevereiro de 2017

As pessoas – não todas, claro – não estão se dando conta de que as eleições presidenciais já passaram e que quem governa o país hoje é o PMDB. No entanto, a ira contra o PT permanece aflorada, e nem mesmo o respeito ao ser humano se conserva mais, haja vista a notícia da morte da ex-primeira dama do país, Marisa Letícia Lula da Silva, comemorada em redes sociais.

Até uma médica do Hospital Sírio-Libanês foi demitida após compartilhar dados sigilosos sobre o estado de saúde da Dona Marisa Letícia em um grupo de WhatsApp, horas depois dela ser internada em São Paulo, como se estivesse comemorando o fato.

O nome dela? Gabriela Munhoz, de 31 anos. O Hospital lamentou o ocorrido.

Um “buzinaço” na frente do Sírio-Libanês comemorando o falecimento de Dona Marisa também foi organizado. As pessoas estão perdendo o senso. É como eu já dissera, o Mundo vive um retrocesso político e social, onde se elege políticos populistas e nacionalistas, que ludibriam o povo com promessas absurdas, e onde matar e trucidar pessoas como ocorreram em penitenciárias do Amazonas, Roraima e Rio Grande do Norte, além de se comemorar a morte de um ser humano, caso de Dona Marisa, virou banalidade.

Aonde vamos chegar? A ira humana seja por qualquer motivo é preocupante. Tenho filhos, já sou avô, e esse certamente não é o Mundo que quero pra eles, e claro, acredito que para muitos dos leitores, senão todos. Estou cansando de repetir aqui neste espaço que a diversidade de pensamentos e opiniões faz parte da democracia, mas ao que parece muitos ainda não conseguem entender isso.

Não podemos confundir as coisas. Lamentavelmente pessoas insanas, caso dessa médica que citei no início do texto, têm comportamento que não condiz com a profissão, já que parece que ela esqueceu que em nome de Hipócrates jurou lutar em prol da vida.

É como sugere a charge, “lendo comentários nas redes sociais é que a gente percebe que a morte cerebral virou epidemia”.

Vamos usar as redes sociais por um Mundo melhor. Chega de ódio.

A conferir!

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