Veja o porque do jornal inglês The Guardian ter razão ao afirmar em reportagem na última sexta-feira que “querem o impeachment da presidenta Dilma, pela corrupção praticada pela maioria de políticos da oposição”.
O ministro do TCU (Tribunal de Contas da União) Augusto Nardes, relator das contas do governo, foi contrário a sua aprovação alegando “pedaladas fiscais”. Pois muito bem, caro leitor: Nardes tornou-se alvo de investigação na Operação Zelotes, que apura o esquema de fraudes fiscais que provocou prejuízo aos cofres públicos estimado em R$ 19 bilhões. A Polícia Federal e o Ministério Público Federal encontraram indícios de que ele pode ter recebido cerca de R$ 1,8 milhão da SGR Consultoria, uma das principais empresas investigadas na Zelotes.
Já o senador José Agripino Maia, presidente nacional do DEM, está sendo investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal). Pesa contra ele duas acusações. A primeira é que a (PGR (Procuradoria-Geral da República) utilizou mensagens apreendidas pela Polícia Federal no celular de um dos executivos da empreiteira OAS, José Aldelmário Pinheiro, condenado na Operação Lava Jato, para embasar pedido de abertura de inquérito contra o senador potiguar. As informações constam do inquérito aberto pelo STF, cujo sigilo foi derrubado pelo ministro Luís Roberto Barroso.
A PGR usou mensagens trocadas entre o parlamentar e o empreiteiro, além do depoimento do doleiro Alberto Youssef, um dos delatores da Operação Lava Jato, para levantar suspeitas contra Agripino Maia. Youssef disse aos investigadores que administrou o caixa dois da OAS, e enviou R$ 3 milhões em espécie para Natal, por meio de seu ex-funcionário Rafael Ângulo Lopez, que admitiu ter transportado valores para a capital potiguar.
A segunda, é que Agripino Maia está sendo investigado também pela acusação de ter recebido R$ 1 milhão em propina no escândalo que ficou conhecido como “Sinal Fechado”, esquema de corrupção ocorrido no Detran do Rio Grande do Norte no final do governo passado.
Quanto ao tucano Aloysio Nunes, o ministro Teori Zavascki, do Supremo, autorizou, a pedido do Ministério Público, a abertura de inquérito contra o senador do PSDB paulistano, um dos maiores nomes da oposição e candidato à vice-presidência na chapa de Aécio durante as eleições de 2014.
A solicitação de investigação foi feita com base na delação premiada de Ricardo Pessoa, proprietário da construtora UTC. Ele disse à Procuradoria-Geral da República (PGR) que o tucano teria recebido R$ 300 mil de forma oficial e R$ 200 mil em dinheiro de caixa dois para sua campanha ao Senado, em 2010. Segundo o empresário, as doações eram pagamentos de propina para a obtenção de contratos com a Petrobras.
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