Os números concretizados da primeira etapa da vacinação do gado contra a febre aftosa no Rio Grande do Norte, que o Governo do Estado planeja divulgar no próximo dia 15, trará um índice de imunização do rebanho acima de 90%.
A declaração foi dada hoje ao JH pela diretora de Defesa Animal do Idiarn, Fabiana Lotierzo. Ela explicou que os dados já estão no Sistema de Integração Agropecuária (Siapec) que a partir deste ano realiza o controle de informatizado de ações de defesa sanitária animal e vegetal.
“Trata-se de uma exigência do Ministério da Agricultura para um controle muito mais exato dos rebanhos e das propriedades onde eles estão localizados”, explicou Lotierzo. “Assim, descartamos as informações de planilha em favor dos números finais que só divulgaremos no próximo dia 15, possivelmente durante uma coletiva de imprensa.”, acrescentou.
Para fazer a instalação, licenciamento e capacitação de funcionários que trabalham com o sistema, foi escolhida por meio de licitação a empresa SM Soluções para Gestão de Informação. O contrato custou aos cofres públicos R$ 36.999,30, a serem pagos em seis parcelas. O Siapec já é utilizado em Estados como Bahia e Pará.
Essa é uma das exigências do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para que o Rio Grande do Norte não perca o status de zona de risco médio de aftosa com vacinação. Antigamente, as guias de trânsito animal eram preenchidas manualmente e freqüentemente nem as GTAs haviam à disposição.
Outra exigência cumprida pela Secretaria de Agricultura foi a contratação de pessoal para o Idiarn, essa considerada já mais complicada, uma vez que o Estado está impedido pela Lei de Responsabilidade Fiscal de fazer novas contratações de pessoal.
Hoje, um treinamento repassou para todos os médicos veterinários do Idiarn atualizações em atendimento no caso de suspeitas de doença vesicular, entre elas a aftosa. Trata-se de outra medida já visando auditoria marcada pelo Ministério da Agricultura e aguardada ansiosamente para próximo dia 30.
Desde que foi flagrado pelo próprio Mapa fora das especificações exigidas para controlar os rebanhos do estado, o RN viu suas fronteiras fechadas para Pernambuco e Ceará, o que impediu os criadores a deslocar seus rebanhos para pastar em outros estados, já que até bem recentemente a seca castigava severamente todas as regiões produtoras.
A inspeção do Mapa, aguardada para o dia 30, vai determinar se o estado está pronto ou não a ser declarado como livre mediante vacinação. Se for, será a primeira vez que alcançará esse status.
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